Pesquisa do Dr. Recomenda na Revista Você SA: estresse é o maior vilão da saúde dos executivos

ESTRESSE É O PRINCIPAL VILÃO NA SAÚDE DOS EXECUTIVOS, DIZ PESQUISA DA Doutor Recomenda

Levantamento realizado pela plataforma de saúde na capital paulista indica que 90% dos ocupantes de cargos de alta gerência são acometidos pelo problema

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Programas de gestão de saúde corporativa são apontados como solução

 

São Paulo, julho de 2015 – O estresse é o principal problema de saúde enfrentado pelos executivos no meio empresarial. É o que aponta uma pesquisa realizada pela empresa Doutor Recomenda, cuja plataforma dá suporte à adesão ao tratamento e estimula o autogerenciamento da saúde, conectando pacientes, médicos e provedores de saúde. No estudo, 90% dos profissionais entrevistados admitiram sofrer de altos níveis de estresse no trabalho, o que eleva os riscos para o desenvolvimento de problemas cardíacos.

 

O levantamento do Dr. Recomenda foi feito ao longo do mês de junho e reuniu 236 executivos que trabalham em empresas localizadas na cidade de São Paulo. A pesquisa mostra que 53% dos entrevistados têm alguma doença e 87% apresentam ao menos um fator de risco para o desenvolvimento de problemas cardíacos. Além do estresse, outros fatores de risco identificados são sedentarismo, sobrepeso e privação de sono.

 

“O ambiente de alta competitividade e intensa pressão por resultados faz dos escritórios um lugar propício à elevação dos níveis de estresse no corpo”, afirma a médica formada pela USP e CEO do Dr. Recomenda Regina Diniz. O excesso de peso é outro fator de risco comum entre os profissionais de alta gerência (62% dos homens e 43% das mulheres). “É alarmante que, além de predominar entre os adultos, o problema de sobrepeso também tenha prevalência na faixa etária mais jovem, que vai de 21 a 30 anos”, comenta Regina.

 

A pesquisa ainda mostra que a hipertensão acomete 41% dos executivos, enquanto a dislipidemia (colesterol/ triglicérides elevadas) está presente em 34% dos profissionais.

 

Mulheres. Outro dado que chama a atenção é a incidência do sedentarismo entre as mulheres que ocupam cargos executivos nas empresas: 61% das entrevistadas afirmaram que não praticam o mínimo de 30 minutos de atividade física ao menos três vezes por semana, conforme recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS). Dentre os homens, esse percentual é de 54%.

 

Ainda entre as mulheres, o levantamento indica alta incidência de vários fatores prejudiciais à saúde cardíaca, como sobrepeso, insônia, pressão alta e glicemia alterada, além dos altos níveis de estresse, sobretudo na faixa etária de 41 a 50 anos. “É um importante alerta para a saúde da mulher, pois a incidência de infarto do miocárdio no sexo feminino vem crescendo de forma alarmante na última década. Há dez anos, um em cada nove infartos ocorria em mulheres. Hoje, ocorre um a cada três”, diz Regina.

Saúde corporativa. Os dados mostram que, embora os executivos tenham acesso a planos de saúde pagos pelas empresas, quase 20% deles não realizaram no último ano os exames preventivos recomendados para a faixa etária e sexo, como mamografia e PSA (exame para diagnóstico de câncer de próstata). Outros benefícios oferecidos pelas empresas incluem descontos em medicamentos e academias, também mal usufruídos por seus funcionários.

 

A maioria dos profissionais ouvidos pelo Dr. Recomenda afirma que a falta de tempo é o principal motivo pela falta dos cuidados com a saúde. Para reverter a situação de risco, eles sugerem benefícios dentro do ambiente de trabalho, como academias, Spas para descanso e coleta de exames.

 

“O levantamento mostra que não basta a empresa oferecer benefícios a seus funcionários. É importante trabalhar uma política de promoção de saúde, estimulando o uso adequado desses benefícios”, observa Luiza Granado, economista da saúde e Diretora de Negócios do Dr. Recomenda. “Além disso, pesa o custo e o impacto socioeconômico da falta de cuidados com a saúde, sobretudo se considerarmos o presenteísmo, o absenteísmo e as complicações crônicas decorrentes das doenças mais comuns entre os colaboradores”, complementa.

 

O Dr. Recomenta reforça a importância das políticas de incentivo à saúde corporativa como uma forma das empresas administrarem a saúde de seus empregados, além de reduzirem gastos na área médica. “Algumas empresas atuantes no Brasil têm programas estruturados que oferecem educação em saúde e até recompensas financeiras e prêmios para os colaboradores que se cuidam corretamente. Nesses casos, estudos mostram que o retorno sobre o investimento pode chegar a US$4 para cada dólar investido, considerando o aumento da produtividade, a redução de faltas e internações, a prevenção de complicações e a retenção de talentos”, afirma Luiza.

 

Sobre o Dr. Recomenda

O Doutor Recomenda é uma plataforma multicanal para o gerenciamento de doenças crônicas, que conecta médicos, pacientes e outros grandes players da saúde.

 

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